- todos os que tiverem o ideal e a coragem
de se candidatarem são bem intencionados -
Neste
momento pré-eleitoral, nesta época de sucessivos e estarrecedores escândalos
políticos eleitorais, que ocorrem em nosso país e até bem próximo de nós, enfraquecendo
a nossa esperança e diminuindo o nosso patriotismo, somos quase levados á
apatia e ao desânimo, mesmo contra a nossa vontade.
Entretanto,
a fé que alimenta a nossa alma, o ideal que fomenta o nosso sonho, a força
vital que impulsiona a nossa esperança, fazem com que, a cada alvorecer, mesmo
com a dureza de alguns corações e a poluição de algumas almas, tenhamos
renovadas nossas crenças, em um mundo mais racional e humano.
E,
acreditando num Deus misericordioso e salvador que, pela sua palavra de mais de
2 mil anos, nos diz que há um tempo para tudo, temos ciência de que, agora
chegou o momento de não desanimar, não generalizar, não protestar ou sair do processo,
mas sim de apegado á liberdade e á democracia, ouvir, ler, analisar, escolher, votar,
eleger, aqueles que forem melhores, para representar e conduzir, em nosso nome,
os destinos da nossa comunidade.
Assim
como, nem todos os dias são nublados, assim como nem toda terra é improdutiva ,
assim como nem todos os gatos são pardos, assim como nem toda madeira é podre,
assim também nem todo político é desonesto e corrupto.
Desta
forma, apesar de tudo, é necessário que cultivemos a esperança. Que nos
preparemos para escolher o melhor, não para nós, mas para toda a coletividade.
É
importante, primeiro, deixar claro que, cada um de nós, como cidadão
responsável e do bem, deve ter a sua profissão, o seu ganha pão, a sua luta
pela sobrevivência e, como ser humano e profissional, deve lutar pelo seu
progresso e ascensão, sempre aspirando e propiciando o melhor, para si, sua
família e sua comunidade.
Desta
forma, quem não possui profissão, ou que se diz somente profissional da
política, não deve ser visto ou apreciado com bons olhos, por mais que seja o
seu ideal ou por mais bem intencionados os seus sonhos ou comentadas suas boas
intenções.
Mas,
como cidadãos livres e soberanos, idealistas e sonhadores, todos nós temos
direitos e deveres, que nos garantam e asseguram uma vida digna, que nos são
garantidos pela constituição do nosso país, pela lei maior do nosso estado e
pela carta magna do nosso município.
No
entanto, para elaborar, executar e fiscalizar as leis que garantem e propiciam
nossos direitos, todos nós temos o direito e a obrigação de maneira soberana e
democrática, escolher os nossos representantes.
E
a hora se aproxima e não podemos nos omitir. Votar é obrigação legal, direito
moral e relevante função social.
Na
nossa cidade de Ubá, por exemplo, que hoje conta com uma população em torno de
102 mil habitantes e mais de 70 mil eleitores, 4 anos atrás, na última eleição
municipal, tivemos apenas 2 candidatos a prefeito e, graças a Deus, 134
candidatos, que disputaram democraticamente o nosso voto, as 10 vagas para a câmara
municipal, nas eleições de 5 de outubro de 2008.
Outros,
mais qualificados, inteligentes, bonitos ou idealistas, poderiam ter se candidatado,
mas não quiseram ou o fizeram, de tal forma que, os que tivemos foram os
melhores, porque foram os que concorreram, os que se ofereceram para serem
alvos da nossa apreciação e do nosso voto.
Resumindo,
todos os que tiveram o ideal e a coragem de se candidatarem, são bons corretos
e idealistas.
São
bons porque se submeteram ao nosso voto, com a proposta legítima de prestar
serviços á nossa população, com o poder do voto delegado pela maioria.
São
corretos, porque se candidataram de acordo com a lei, que agora se mostra muito
mais rigorosa.
São
idealistas, porque se dispuseram a enfrentar uma concorrência duríssima, num
jogo complicadíssimo, num campo pedregoso, buscando a conquista de um troféu
dificílimo, que se chama voto, difícil de conquistar, fácil de perder, duro de
reconhecer, que somente os capazes conquistam e honram.
Portanto,
eleitores, a sorte está lançada. Façam a escolha. Tem muitos candidatos que
deixam a desejar, é claro que tem, mas existe também muita gente boa e
competente na disputa e, é claro, compete a você, ter sabedoria e discernimento
para poder escolher o melhor.
Para
tanto, participe das reuniões, receba os candidatos, saiba ouvir e ler as propostas,
para ter condições de escolher o melhor para a comunidade, para o município, para
a sociedade como um todo.
Os
candidatos foram eleitos pelo povo, foram aprovados pela maioria. Representam o
desejo maior do povo soberano. Se forem bons, palma para o povo. Se forem
ruins, são reflexos do povo que os elegeu.
Se
estes pensamentos e considerações forem úteis para suas reflexões, em busca de
um voto consciente, eu já me dou por satisfeito, porque fiz a minha parte, deu
minha contribuição.
Professor Joaquim Carlos de Souza – Aprendiz de
jornalista
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