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quarta-feira, 21 de março de 2012

O Maravilhoso Exemplo de São José, o "Santo que Precisa Voltar"!


Como pessoa simples, de origem humilde e modesto professor há mais de 40 anos, tive o privilégio de nascer na vizinha a aconchegante cidade de TOCANTINS, terra hospitaleira e abençoada pelo modesto e glorioso SÃO JOSÉ.
De família, venho de berço simples. De criação, aprendi a cultuar o trabalho e a me cativar pela modéstia.  De formação, tive bons exemplos de família e aprendi a cultivar a fé.

Como CATÓLICO, graças a Deus, aprendi, desde a infância, que o AMOR, razão primordial da vida, é a síntese de toda RELIGIÃO e que os SANTOS são pessoas que vivenciaram a fé e glorificaram a Deus, sendo maravilhosos exemplos a serem seguidos na nossa caminhada, nesta terra.

Lecionando lá no POLIVALENTE há mais de 37 anos e, residindo aqui em UBÁ desde que me casei, em 28.09.74, aprendi a conhecer e a venerar também a SÃO JANUÁRIO, a NOSSA SENHORA DO ROSÁRIO, a SÃO SEBASTIÃO, ao DIVINO ESPÍRITO SANTO (a quem tem culto e adoração), e a SANTA BERNADETE padroeiros das paróquias ubaenses.
Mas, amigos na fé, como modesto PROFESSOR que há 4 décadas tenta ser EDUCADOR e, principalmente como TOCANTINENSE, não abro mão da fé e da admiração que tenho pelos simples e glorioso SÃO JOSÉ, padroeiro do meu TOCANTINS e de tantas outras cidades, cuja festa se comemora em 19 de março e a quem humildemente homenageio com esta CRÔNICA, nesta celebração.
Existe uma igreja de SÃO JOSÉ, na parte alta do bairro Industrial e, está sendo construída outra no Bairro Vila Casal, perto do conceituado PATRONATO DE SÃO JOSÉ.
Felizmente Ubá já possui a sua sexta paróquia, a de SÃO JOSÉ OPERÁRIO, lá no bairro da CIBRACI, acima da ITATIAIA, na região oeste da cidade. 
SÃO JOSÉ, o predestinado e casticismo esposo da Virgem Maria, teve sua missão inteiramente direcionada à dignidade de protetor e guarda do Menino Jesus e de sua Mãe Santíssima. Assim, eleito tutor e chefe da Sagrada Família de Nazaré, o humilde carpinteiro soube cumprir a singular tarefa de pai adotivo e legal de Jesus, o filho de Deus e de protetor da Mãe Imaculada.
Nestas condições privilegiadas, é dado pela igreja por modelo vivo das virtudes da família e, ao mesmo tempo, dos humildes trabalhadores quotidianos, o defensor das pessoas castas e o protetor dos lares cristãos.
Como o olhar de Deus sempre preferiu os pequeninos e humildes, JOSÉ, tão desconhecido, tão simples, tão apagado, tão digno e tão santo, por viver todo dia mergulhado na fé, foi considerado predileto de Deus.
JOSÉ, o pobre carpinteiro da Galiléia, o chefe da casa de Nazaré, fiel amparo de Maria Imaculada, chefe íntegro e perfeito da Sagrada Família, foi privilegiado do Pai Eterno e santificado de maneira especial.
A vida de José era na rota do anjo. José vivia no silêncio. José vivia no mistério. José vivia na fé. Amava, venerava e respeitava Maria e, com perfeito espírito de confiança no eterno plano de Deus, aceitava a singular, extraordinária e milagrosa maternidade.
Era santa a vocação de José. Foi marcante a missão desse privilegiado homem. Sempre na linha da obediência. Confiante e mergulhado no oceano da fé perfeita, foi amigo, irmão, guarda e protetor de uma virgem, sendo o santo guardião da mais santa das famílias. Tão humilde, tão puro, tão apagado e silencioso, que o Senhor o elegeu e o constituiu como chefe da sua casa.
O varão ou homem justo, como diz dele o Evangelho, em missão divina de vigilante protetor, vai conduzindo os homens de boa vontade, na segura e infalível rota do anjo de Deus.  De tão simples e humilde, só se lembraram dele ao ver os prodígios de Jesus, dizendo: “Não é este, o filho do carpinteiro?”
Ele foi, no Evangelho, o “santo escondido” e que tanto fez ao lado de Jesus e sua mãe santíssima. Ele era o homem justo e silencioso. Cumpriu simplesmente a missão que o Senhor lhe confiara. Foi o servidor de Deus, calado e obscuro.
Mas o bom São José, bem aventurado, casto esposo de Maria, pai nutrício e guarda de Jesus menino, era filho de Jacó, descendente da família de Davi, não podia ficar tão esquecido assim. Sua invocação é um patrimônio devocional do Brasil e, no seu dia, coincidindo com o calendário da safra, o sertanejo do nordeste faz em confiança o último semeio, enquanto que, em muitas regiões ocorre a chamada “enchente das goiabas”.
São José, o nosso padroeiro, cuja fé motivou que os nossos primeiros colonizadores, tropeiros que por esta colina acampavam, colocassem sobre uma rústica prateleira uma pequena imagem do seu protetor, sendo este o marco inicial desta nossa igreja, originando um dos primeiros nomes do NOSSO TOCANTINS, que foi SÃO JOSÉ DA PRATELEIRA.
Ser patrono da igreja, patrono das famílias, patrono dos seminários e da obra das vocações sacerdotais, e também patrono dos operários, SÃO JOSÉ necessita, por justiça, que preguemos mais a sua devoção, já que o povo o acolhe tão bem.
No século 15, a festa de São José foi fixada no dia 19 de março.  Em 1621, o Papa Gregório XV determinou que se realizasse em toda a Igreja a comemoração litúrgica de São José e, em 1870, Pio IX, reconhecendo e confirmando sua grandeza e santidade, admitidos desde o início do cristianismo, proclamou-o como padroeiro da igreja universal, sendo que, todos os santos, como simples fiéis, sempre tiveram especial devoção a ele. Santa Tereza, dizia: “Jamais recorri a São José, que não fosse imediatamente, atendida. Ele nos alcança muito mais do que pedimos. Experimentai e vede”.  Berliox Proclamava: “O simples nome de São José é alegria no céu, esperança na terra e terror no inferno”.  O padre salazanista LUCAS DE PAULA ALMEIDA, com devoção, escreveu o livro: SÃO JOSÉ, O SANTO QUE PRECISA VOLTAR. Santo, tão santo, este carpinteiro e abençoado São José, santo dos santos, foi eleito pela Igreja como seu patrono universal, sendo que, na liturgia da sua festa, aplicam-se as palavras santas: “O Senhor o amou e o glorificou. Revestiu-o de um manto de glória. A sua justiça atravessará os séculos”.
São José foi, pois, o depositário dos segredos celestiais, o protetor da reputação de Nossa Senhora, sendo também o responsável pela educação de Jesus. São José foi exemplo de homem e um dileto santo, por ter sido escolhido por Deus para a divina missão de ser pai de Jesus e esposo de Maria. Sua simplicidade é tanta que a Bíblia fala pouco dele, mas isto não importa, pois para o cristão o que vale, é a grandeza do homem de Deus, que está na sua capacidade de amar, de servir, de acatar a missão do céu.
Pio XII estabeleceu a comemoração de São José Operário, no dia 1º de maio. Exemplo dos operários é invocado ainda como “patrono da boa morte”, uma vez que a tradição considera ter São José morrido nos braços de Jesus e de Maria. “Graça das graças é morrer nas graças de Deus”, por isto, vamos pedi-la, invocando sempre a intercessão do privilegiado São José.
Agora, que tantos lares estão sendo desmanchados, corroídos, arruinados, porque se esqueceram tanto dos valores evangélicos, convoco a você, meu amigo, a erguer as mãos para SÃO JOSÉ e rezarmos mais ao patrono da nossa Igreja.
Nestes tempos escuros para a família, em meio de tanto consumismo, do prazer e da pornografia campeando aluidora de tantos valores balizadores da família, em face de tantos males que forças terrenas não conseguem vencer, ergamos nossa voz para suplicar: A VÓS, SÃO JOSÉ, RECORREMOS EM NOSSA TRIBULAÇÃO!
Concluindo, posso afirmar que São José, na sua simplicidade, foi realmente grande, porque foi humilde no amor, firme na devoção, gigante na caridade e, teve o privilégio de Deus de viver a plenitude do céu aqui na terra, vivendo e servindo a Jesus e Maria.
Salve, pois, São José, o padroeiro do meu TOCANTINS e de tantas outras cidades.
Salve, São José, o patrono dos operários e marceneiros. Todos os trabalhadores, da indústria moveleira de Ubá e da região te saúdam!
Salve São José, o exemplo maior do pai e protetor dos lares cristãos!
E como São José, a quem reverenciamos hoje, é exemplo de simplicidade e fé, gostaria de concluir esta reflexão, com uma PEQUENA HISTÓRIA, que seria bom que acontecesse com cada um de nós. A história é a seguinte:
- OI JESUS! OI, ZÉ!
      Cada dia, ao meio-dia, um pobre velho entrava na igreja e, poucos minutos depois, saía.  Um dia, o sacristão lhe perguntou o que vinha fazer (pois havia objetos de valor na igreja).
- Venho rezar, respondeu o velho.
- Mas é estranho, disse o sacristão, que você consiga rezar tão depressa.
- Bem, retrucou o velho, eu não sei recitar aquelas orações compridas. Mas todo dia, ao meio-dia, eu entro na igreja e só falo: “OI JESUS, É O ZÉ”. Num minuto, já estou de saída. É só uma oraçãozinha, mas tenho certeza que Ele me ouve.
Alguns dias depois, o Zé sofreu um acidente e foi internado num hospital. E, na enfermaria, passou a exercer uma grande influência sobre todos: os doentes mais tristes se tornavam alegres, muitas risadas passaram a ser ouvidas.
- Zé, disse-lhe um dia a irmã, os outros doentes dizem que foi você quem mudou tudo aqui na enfermaria.  Eles dizem que você está sempre tão alegre...
É verdade, irmã.  Estou sempre alegre. É por causa daquela visita que recebo todo dia. Me faz feliz.
A irmã ficou atônita. Já tinha notado que a cadeira encostada na cama do Zé estava sempre vazia. O Zé era um velho solitário, sem ninguém.
- Que visita? A que horas?
- Todos os dias, respondeu Zé, com um brilho nos olhos.  Todos os dias, ao meio-dia. Ele vem, fica ao pé da cama. Quando olho para Ele, Ele sorri e diz: “OI ZÉ, É O JESUS”. 
Portanto, a São José confiamos as nossas preocupações, pois ele saberá transformá-las em alegres esperanças.
Que São José, agora e doravante, possa nos iluminar com seu virtual exemplo, para que possamos ser melhores cristãos e devotos mais fiéis de Maria!
São José, rogai por nós... Maria Santíssima, rogai por nós... Jesus de Nazaré, rogai por nós...  SAGRADA FAMÍLIA, abençoai-nos!  Amém!

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