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terça-feira, 12 de junho de 2012

Reflexões Sobre o Dia dos Namorados


Namorar é olhar com carinho. Namorar é flertar. Namorar é sorrir com afeição.

Namorar é manifestar afeto. Namorar é achar o outro bonito, também com os olhos do coração.

Namorar é querer para o outro para a felicidade da gente. Namorar é sentir emoção com a aproximação. Namorar é querer fazer o outro feliz para que a gente seja feliz.

Namorar é emitir pelos olhos centelhas de felicidade. Namorar é fazer o corpo arrepiar e o coração tremer de felicidade.

Namorar é aproximar, é pegar na mão, com emoção. Namorar é abraçar o ser amado, sentido o prazer de ter enlaçado o mundo. Namorar é acariciar, sentindo a coisa mais gostosa da vida.

Namorar é beijar, sentindo carinho e desejo, com o coração fervilhando de paixão. Namorar é se completar no amor sincero e na afeição verdadeira. Namorar é sentir o outro fazendo a felicidade da gente.

Namorar é respeitar limites, é compartilhar ternura e afeto, fazendo do outro diferente o muito da felicidade da gente.

Namorar é o complemento do fazer amor, quando se une dois corpos e duas almas se enlaçam. Namorar é o ato mais bonito e divino do ser humano, que realiza a conquista a dois de uma felicidade para sempre.

Namorar, em resumo, é a forma mais sublime de amar em plenitude.

Nesta era moderna, o 12 de junhoDia dos Namorados – é explorados pelo marketing e pela mídia, como uma data afetiva consumista, embora exista muito ser amado por aí, querendo ganhar como presente aquilo que o dinheiro não compra... Como tempo, afeto, consideração, respeito, calor humano, namoro sincero e desinteressado, fazer amor com afeição...

Para aqueles que se amam verdadeiramente, o maior e melhor presente é se fazer presente.

Para aqueles que se amam verdadeiramente o melhor presente está num simples gesto de respeito, afeição e carinho.

Para aqueles que se amam verdadeiramente, o melhor presente está numa palavra de ternura, num tempo dedicado, num passeio de mãos dadas, num segredo partilhado, num sonho acalentado, numa cumplicidade sentida.

Para aqueles que se amam verdadeiramente o melhor presente é ficar juntos, conversando conversa sem conversa, quando só os corações dialogam.

Para aqueles que se amam verdadeiramente o melhor presente sempre está nas pequenas coisas, como num beijo roubado, num afago partilhado, numa flor ofertada, num papelzinho dobrado...

Para aqueles que se amam verdadeiramente o melhor presente é, em resumo, sentir no outro a felicidade da gente, no ardente desejo de constituir uma família, onde os filhos perpetuarão o amor compartilhado e felicidade sentida, que almejamos para sempre.
Nesta data importante, dedicada aos seres amados , quando os sentimentos de afeição estão em alta, é importante fazer a diferença, para não confundir as coisas.

Sexuar, acasalar, copular, trepar é gesto animal, na ocasião do cio, visando à reprodução.
Alguns seres humanos, com irracionalidade e brutalidade, também costumam fazer isto, descaracterizando um dos mais belos gestos da criação.

Fazer amor, no entanto, é ato sublime, desejado e realizado por dois, com carinho, com afeição, com respeito e aceitação, quando os corpos se unem quando duas almas se enlaçam na plenitude da intimidade maior e no êxtase do afeto, quando na verdade, dois seres que se amam se tornam um só.

 No entanto, por mais evoluídas que for a sociedade, por mais moderna e sofisticada que forem as relações humanas, em todos os tempos e lugares, independente de cor, sexo, raça e posição cultural e intelectual, namorar buscando o ser feliz, sempre vai ser namorar, porque representará sempre a forma mais genuína de amar... Para sempre!

Concluindo, felizes aqueles que namoram, que sonham, que buscam o ser feliz, sempre na busca do complemento do outro, porque, com disse o poeta, o limite do amor é o amor sem limite!

Professor Joaquim Carlos de Souza – Ubá 2012 – 12 junho

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